quinta-feira, 6 de junho de 2013

Você faz a separação do lixo para a coleta seletiva?


Falar que não faz a separação do lixo, pois não vê o profissional de reciclagem, chamado carinhosamente de carrinheiro, é desculpa e ignorância, me perdoe a sinceridade. Quando você separa, você ajuda o Meio Ambiente. Hoje a cidade de Paranaguá conta com 2 associações organizadas que fazem o trabalho de reciclagem.
A Coleta Seletiva é o primeiro e o mais importante passo para fazer com que vários tipos de resíduos sigam seu caminho para reciclagem ou destinação final ambientalmente correta, pois o resíduo separado corretamente deixa de ser lixo.
Primeiro é preciso em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 Rs, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.
Documento emitido pelo IAP e que foi entregue ao secretário municipam de Meio Ambiente, Marcelo Roque prevê recursos para construção, num total de R$ 1,8 milhão, que serão liberados por meio de um convênio com a Petrobras. Projeto para recuperação do Lixão do Embocuí e com o objetivo de ter 100% de coleta seletiva, para beneficiar famílias da Vila Santa Maria que hoje têm o lixo como subsistência.
Enquanto não é iniciada a construção, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos vai iniciar trabalho para aumentar a coleta seletiva em Paranaguá. Isso para beneficiar famílias que residem na Vila Santa Maria e tiram do lixo o sustento. “Atualmente são entre 85 e 90 toneladas de recicláveis que recolhemos por mês, o que não chega a 20% da produção diária de lixo domiciliar, que fica entre 80 e 100 toneladas, sem contar os entulhos, caliça, podas de árvores, que devem também somar mais 100 toneladas por dia”, lembra Marcelo Roque. 

Para o secretário, a obtenção do documento “foi o maior passo para a construção e é uma vitória para Paranaguá”. “Sei que não vai ser fácil daqui para frente. Temos a verba de R$ 1,8 milhão, da Petrobras, para fazer a construção, a área que já foi desapropriada, na região do Rio das Pedras. Quem vai licitar é o Instituto das Águas do Paraná”, explicou Marcelo Roque, que na próxima semana terá nova reunião para definir detalhes sobre a situação.

A instalação envolve ainda uma série de estudos preliminares, que vão ocorrer antes da construção, durante e após o início da operação do Aterro Sanitário. A recuperação da área do Lixão do Embocuí é um passivo gigantesco que terá de ser resolvido, em médio e longo prazo, lembra o biólogo João Roberto Maceno Silva, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, que aponta a coleta seletiva como forma de beneficiar famílias que hoje coletam lixo no Embocuí. “Teremos que trabalhar num programa muito forte de coleta seletiva e divulgação disso na cidade. Hoje, já existe coleta seletiva, que abrange só 20% do município, e teremos que expandir para 100%, para que vá uma menor quantidade de lixo para o Aterro Sanitário. E que essas pessoas que hoje vivem disso possam se organizar de uma forma mais correta e não individualmente, através de associações”, observou o biólogo.


Tal iniciativa vai contar com parceria do Ministério Público. Atualmente, Paranaguá tem duas associações de reciclagem, que envolvem cerca de 50 famílias, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos. “Encaminhamos recentemente um projeto para obter verba também da Petrobras contemplando 100% de coleta seletiva no município. Só falta saber se vamos ser contemplados”, observou Marcelo Roque. Esse projeto prevê uma única central de reciclagem, além das que já existem. Porque quando reunindo os materiais num ponto só a valorização do produto é muito maior na hora de negociar com empresas que compram os recicláveis.




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